A PARADA DO ORGULHO ÉTNICO
ORGULHO : s.m. Do frâncico "urgüli". 1. Sentimento de dignidade pessoal; brio, altivez 2. Conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor próprio demasiado; soberba. 3. Aquilo ou aquele(s) de que(m) se tem orgulho. (AURÉLIO -Século XXI).]
Curitiba sediará no próximo final de semana a primeira Parada do Orgulho Étnico do Brasil. Grupos de orgulhosos descendentes e simpatizantes de povos europeus, asiáticos e africanos desfilarão pela avenida toda a sua altivez, entoando elogios à história, inteligência e civilidade das terras do além- mar.
É esperada uma maciça adesão à marcha, afinal não é todo dia que se pode expor publicamente a alegria de ser herdeiro de sangue de tantas qualidades e virtudes dos povos estrangeiros. Lá estarão os ítalo-brasileiros, ostentando seus passaportes da Comunidade Europeia e dançando músicas folclóricas da década de 30. Portugueses trarão uma grande faixa lembrando que foram eles os descobridores e primeiros luminares civilizatórios desta terra dantes selvagem. São esperados igualmente os franco-brasileiros, com seu refinamento e cultura clássicos e os descendentes suíços também virão, provavelmente olhando ao redor com a instintiva neutralidade. São aguardados os coloridos poloneses e ucranianos (por favor, não confunda um com o outro), os espanhóis com camisas de seu time nacional de futebol. Comunidades afro-brasileiras e nipônicas confirmaram presença, assim como argentinos, chilenos e norte-americanos...Do mesmo modo virão grupos menos numerosos, mas igualmente orgulhosos, como os libaneses (não os chame de turcos) e holandeses.
Quanto aos alemães, não se sabe se comparecerão, há certa resistência, pois lhes desagrada a exposição e o contato forçado. A decisão será tomada em assembleia no Deutsch-Club Curitibano.
Povos indígenas não foram convidados, afinal eles são nativos.
A ideia do organizador do evento, Vereador Rigoberto Woismann, é atrair o público que ele chama de “mestiço” ou “caboclo” para que, assistindo a parada, tenha seu interesse despertado para as grandes contribuições dos imigrantes e seus descendentes para a construção do “Brasil que dá certo”.
Talvez haja uma confraternização ao final da parada, onde os grupos se uniriam em festa, eventualmente com a presença dos mestiços. Mas ainda não há consenso sobre a conveniência de tal contato. Uma alternativa é a que cada grupo promova sua própria apresentação com shows de dança folclórica e venda de comidas típicas.
Etnias com menor representação numérica em Curitiba, como bolivianos, angolanos, haitianos, peruanos e, paraguaios, ainda não participarão desta edição da Marcha do Orgulho Étnico. O motivo, segundo o organizador, seria a falta de tempo e organização, pois como "são povos cuja imigração para o Brasil é recente, precisam firmar-se e criar raízes neste país que lhes deu a oportunidade de construir uma vida melhor". Rigoberto diz que tal posição é compreensível, pois eles saíram de uma condição de vida miserável em suas pátrias de origem, e só vieram para cá porque esta terra lhes sorriu com uma esperança que lá não tinham.
"- Quem sabe daqui umas duas gerações eles se juntem a nós e também sintam o nosso orgulho étnico? " - “O que seria do Brasil se não fossem os imigrantes?” Pergunta o empolgadíssimo Woismann, já em trajes folclóricos europeus.
[Faas_Rezrl]
Curitiba sediará no próximo final de semana a primeira Parada do Orgulho Étnico do Brasil. Grupos de orgulhosos descendentes e simpatizantes de povos europeus, asiáticos e africanos desfilarão pela avenida toda a sua altivez, entoando elogios à história, inteligência e civilidade das terras do além- mar.
É esperada uma maciça adesão à marcha, afinal não é todo dia que se pode expor publicamente a alegria de ser herdeiro de sangue de tantas qualidades e virtudes dos povos estrangeiros. Lá estarão os ítalo-brasileiros, ostentando seus passaportes da Comunidade Europeia e dançando músicas folclóricas da década de 30. Portugueses trarão uma grande faixa lembrando que foram eles os descobridores e primeiros luminares civilizatórios desta terra dantes selvagem. São esperados igualmente os franco-brasileiros, com seu refinamento e cultura clássicos e os descendentes suíços também virão, provavelmente olhando ao redor com a instintiva neutralidade. São aguardados os coloridos poloneses e ucranianos (por favor, não confunda um com o outro), os espanhóis com camisas de seu time nacional de futebol. Comunidades afro-brasileiras e nipônicas confirmaram presença, assim como argentinos, chilenos e norte-americanos...Do mesmo modo virão grupos menos numerosos, mas igualmente orgulhosos, como os libaneses (não os chame de turcos) e holandeses.
Quanto aos alemães, não se sabe se comparecerão, há certa resistência, pois lhes desagrada a exposição e o contato forçado. A decisão será tomada em assembleia no Deutsch-Club Curitibano.
Povos indígenas não foram convidados, afinal eles são nativos.
A ideia do organizador do evento, Vereador Rigoberto Woismann, é atrair o público que ele chama de “mestiço” ou “caboclo” para que, assistindo a parada, tenha seu interesse despertado para as grandes contribuições dos imigrantes e seus descendentes para a construção do “Brasil que dá certo”.
Talvez haja uma confraternização ao final da parada, onde os grupos se uniriam em festa, eventualmente com a presença dos mestiços. Mas ainda não há consenso sobre a conveniência de tal contato. Uma alternativa é a que cada grupo promova sua própria apresentação com shows de dança folclórica e venda de comidas típicas.
Etnias com menor representação numérica em Curitiba, como bolivianos, angolanos, haitianos, peruanos e, paraguaios, ainda não participarão desta edição da Marcha do Orgulho Étnico. O motivo, segundo o organizador, seria a falta de tempo e organização, pois como "são povos cuja imigração para o Brasil é recente, precisam firmar-se e criar raízes neste país que lhes deu a oportunidade de construir uma vida melhor". Rigoberto diz que tal posição é compreensível, pois eles saíram de uma condição de vida miserável em suas pátrias de origem, e só vieram para cá porque esta terra lhes sorriu com uma esperança que lá não tinham.
"- Quem sabe daqui umas duas gerações eles se juntem a nós e também sintam o nosso orgulho étnico? " - “O que seria do Brasil se não fossem os imigrantes?” Pergunta o empolgadíssimo Woismann, já em trajes folclóricos europeus.
[Faas_Rezrl]