o estranho ateísmo religioso
Os sagrados Guias do neo-ateísmo mostram-se contraditórios e extremamente crentes justamente naquilo que dizem combater: a crença cega no cientificamente improvável.
O festejado escritor norte-americano Carl Edward Sagan, (1934-1996), astrônomo, cosmólogo e divulgador científico, conhecido do público pela série televisiva “Cosmos”, foi autor de centenas de publicações em que fez uso de fatos científicos e (muitas) especulações. Sagan é um tipo de "guru" dos neo-ateus. Ele nunca foi um examinador isento, apesar de simular imparcialidade quanto a suas direções conclusiva. Para ele, qualquer menção - mesmo que vaga - a um Deus, era a manifestação de um primitivismo intelectual a ser combatido por luminares da razão como ele próprio se considerava.
Convencido de que deveria existir uma explicação "científica" para tudo,( e há mesmo, mas nossa visão científica é limitada), Sagan foi um dos maiores entusiastas e idealizadores do projeto SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence). Neste projeto, o objetivo é analisar o máximo de sinais de rádio captados por radiotelescópios terrestres (principalmente pelo radiotelescópio de Arecibo, no Peru), a partir da ideia de que se existe alguma forma de vida inteligente no universo, ela tentará se comunicar com outras formas de vida por meio de ondas eletromagnéticas (sinais de rádio), pois estas representam a forma de transmissão de informação mais rápida conhecida. (Wikipedia).
Entendia Sagan que se a resposta vinda do espaço representasse um conjunto de números primos, isto seria um sinal inequívoco de que uma inteligência superior havia entendido a mensagem e respondido. Faltaria então manter contato com eles e, fazer a grande pergunta: "quem somos?"
Paradoxalmente, o mesmo Sr. Sagan não reconhecia uma inteligência superior nas bilhões de complexas combinações químicas necessárias para que a uma simples célula viva exista. Ou seja: uma sequência de cinco números faria o escritor/cientista/ateu militante crer numa inteligência superior; mas os organismos vivos, com toda sua complexidade indicavam para ele somente um acaso, uma feliz e improvável coincidência...
O que há de "científico" nesta óbvia incoerência?
Por que a existência de ETs escutadores de rádio é aceitável e desejável, enquanto a existência de um Criador amoroso é abominável?
A questão é que isso só é coerente para aqueles tipos de personalidade que o Sr. Sagan representa, ou seja: quem não quer acreditar na existência de um mundo espiritual, por isso busca qualquer outra explicação para a vida na terra.
Atualmente, um dos devotados discípulos de Sagan, o Sr. Neil deGrasse Tyson, um herdeiro midiático de Sagan, apresenta um novo programa “Cosmos” e continua, porém de modo mais caricatural, a tripudiar toda e qualquer alusão à espiritualidade e transcendentalidade.
Não sei se as performances quase teatrais e as falas esquisitas do Sr. Tyson tem a ver com um personagem criado para ganhar "likes" em redes sociais, mas algumas declarações bizarras dele são muito significativas da confusão que essas crenças podem causar. Ele disse, recentemente, que a vida na Terra pode ser somente um tipo de Big Brother intergaláctico, que nosso planeta poderia ser um grande zoológico, em que ETs nos estudariam ou se divertiriam nos observando, apenas intervindo quando houvesse perigo de destruição desse planetinha azul...
Já o também famoso cientista Stephen Hawking, outro luminar do ceticismo ateu, após anunciar um investimento milionário em "pesquisas pela busca de vida extra-terrestre", declarou estar preocupadíssimo com... Invasões alienígenas. Para Hawking, o contato com seres mais avançados de outros planetas nos destruiria em questão de tempo, assim como foram dizimados os povos americanos com a chegada dos europeus. A solução, segundo ele, é a busca por uma "nova Terra" no espaço sideral...
Lembremos que nunca, apesar de todos os esforços e milhões de dólares investidos, foi encontrada uma evidência vaga e muito menos uma prova científica de existência da mais rústica forma de vida em outros planetas, e que viagens espaciais estão restritas à nossa própria órbita terrestre. Existe um abismo entre as expectativas desses sonhadores e a realidade, e só filmes e livros de ficção científica podem transpor esse obstáculo do tamanho da galáxia. Há suposições e esperanças, mas nada, absolutamente nada de concreto. Sobra a fantasia para alimentar essa esperança.
Esperança sustentada por uma...Crença, tal qual uma religião.
Mas, eles não são daqueles cientistas que só creem no que pode ser comprovado? Nem tanto.
O que eu vejo, com certa tristeza, é que até os luminares da tal "razão" sucumbem e caem naquilo que diziam repudiar: a crença especulativa. Mas isso vem como resposta íntima àquela voz que grita dentro de cada ser humano, clamando inquieta por buscar o sentido de uma vida efêmera. A "conclusão" de que vivemos para transmitir nosso DNA não satisfez nem a eles. Restam então os ETs, essas divindades cultuadas por Segan, Hawking, Tyson e milhões de neo-ateus militantes mundo afora.
Eles tem fé no abstrato.
Eles creem sim em deuses e redenções.
Quem não crê em Deus, crê em qualquer coisa.
"Nenhum homem diz 'Deus não existe', a não ser aquele que tem interesse em que Ele não exista". (Agostinho).
[Faas_Rezrl]
O festejado escritor norte-americano Carl Edward Sagan, (1934-1996), astrônomo, cosmólogo e divulgador científico, conhecido do público pela série televisiva “Cosmos”, foi autor de centenas de publicações em que fez uso de fatos científicos e (muitas) especulações. Sagan é um tipo de "guru" dos neo-ateus. Ele nunca foi um examinador isento, apesar de simular imparcialidade quanto a suas direções conclusiva. Para ele, qualquer menção - mesmo que vaga - a um Deus, era a manifestação de um primitivismo intelectual a ser combatido por luminares da razão como ele próprio se considerava.
Convencido de que deveria existir uma explicação "científica" para tudo,( e há mesmo, mas nossa visão científica é limitada), Sagan foi um dos maiores entusiastas e idealizadores do projeto SETI (Search for Extra-Terrestrial Intelligence). Neste projeto, o objetivo é analisar o máximo de sinais de rádio captados por radiotelescópios terrestres (principalmente pelo radiotelescópio de Arecibo, no Peru), a partir da ideia de que se existe alguma forma de vida inteligente no universo, ela tentará se comunicar com outras formas de vida por meio de ondas eletromagnéticas (sinais de rádio), pois estas representam a forma de transmissão de informação mais rápida conhecida. (Wikipedia).
Entendia Sagan que se a resposta vinda do espaço representasse um conjunto de números primos, isto seria um sinal inequívoco de que uma inteligência superior havia entendido a mensagem e respondido. Faltaria então manter contato com eles e, fazer a grande pergunta: "quem somos?"
Paradoxalmente, o mesmo Sr. Sagan não reconhecia uma inteligência superior nas bilhões de complexas combinações químicas necessárias para que a uma simples célula viva exista. Ou seja: uma sequência de cinco números faria o escritor/cientista/ateu militante crer numa inteligência superior; mas os organismos vivos, com toda sua complexidade indicavam para ele somente um acaso, uma feliz e improvável coincidência...
O que há de "científico" nesta óbvia incoerência?
Por que a existência de ETs escutadores de rádio é aceitável e desejável, enquanto a existência de um Criador amoroso é abominável?
A questão é que isso só é coerente para aqueles tipos de personalidade que o Sr. Sagan representa, ou seja: quem não quer acreditar na existência de um mundo espiritual, por isso busca qualquer outra explicação para a vida na terra.
Atualmente, um dos devotados discípulos de Sagan, o Sr. Neil deGrasse Tyson, um herdeiro midiático de Sagan, apresenta um novo programa “Cosmos” e continua, porém de modo mais caricatural, a tripudiar toda e qualquer alusão à espiritualidade e transcendentalidade.
Não sei se as performances quase teatrais e as falas esquisitas do Sr. Tyson tem a ver com um personagem criado para ganhar "likes" em redes sociais, mas algumas declarações bizarras dele são muito significativas da confusão que essas crenças podem causar. Ele disse, recentemente, que a vida na Terra pode ser somente um tipo de Big Brother intergaláctico, que nosso planeta poderia ser um grande zoológico, em que ETs nos estudariam ou se divertiriam nos observando, apenas intervindo quando houvesse perigo de destruição desse planetinha azul...
Já o também famoso cientista Stephen Hawking, outro luminar do ceticismo ateu, após anunciar um investimento milionário em "pesquisas pela busca de vida extra-terrestre", declarou estar preocupadíssimo com... Invasões alienígenas. Para Hawking, o contato com seres mais avançados de outros planetas nos destruiria em questão de tempo, assim como foram dizimados os povos americanos com a chegada dos europeus. A solução, segundo ele, é a busca por uma "nova Terra" no espaço sideral...
Lembremos que nunca, apesar de todos os esforços e milhões de dólares investidos, foi encontrada uma evidência vaga e muito menos uma prova científica de existência da mais rústica forma de vida em outros planetas, e que viagens espaciais estão restritas à nossa própria órbita terrestre. Existe um abismo entre as expectativas desses sonhadores e a realidade, e só filmes e livros de ficção científica podem transpor esse obstáculo do tamanho da galáxia. Há suposições e esperanças, mas nada, absolutamente nada de concreto. Sobra a fantasia para alimentar essa esperança.
Esperança sustentada por uma...Crença, tal qual uma religião.
Mas, eles não são daqueles cientistas que só creem no que pode ser comprovado? Nem tanto.
O que eu vejo, com certa tristeza, é que até os luminares da tal "razão" sucumbem e caem naquilo que diziam repudiar: a crença especulativa. Mas isso vem como resposta íntima àquela voz que grita dentro de cada ser humano, clamando inquieta por buscar o sentido de uma vida efêmera. A "conclusão" de que vivemos para transmitir nosso DNA não satisfez nem a eles. Restam então os ETs, essas divindades cultuadas por Segan, Hawking, Tyson e milhões de neo-ateus militantes mundo afora.
Eles tem fé no abstrato.
Eles creem sim em deuses e redenções.
Quem não crê em Deus, crê em qualquer coisa.
"Nenhum homem diz 'Deus não existe', a não ser aquele que tem interesse em que Ele não exista". (Agostinho).
[Faas_Rezrl]